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Novo diretor do CGEE fala sobre as prioridades da sua gestão
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Novo diretor do CGEE fala sobre as prioridades da sua gestão
Ascom CGEE | |
Diretor do CGEE, Anderson Gomes. |
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) conta com novo diretor. O físico Anderson Gomes foi indicado para o cargo no ano passado, mas assumiu a função em janeiro de 2024. Professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aposentado desde dezembro de 2023, ele pretende atuar de forma colaborativa e em rede, a exemplo da forma de trabalho que adotou durante a sua longa trajetória acadêmica. O novo diretor do CGEE é pesquisador 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
"Tudo isso – pessoal - foi construído em rede - o termo não era esse. Sempre estive compartilhando tudo com muitos estudantes e colegas. E essa colaboração - local, nacional e internacional - me fez contribuir para a CT&I no Brasil. Pretendo continuar na mesma pegada, jogando em um time onde serei uma peça. Às vezes defendendo, às vezes fazendo o meio de campo e às vezes no ataque, mas nunca sozinho", afirma.
Nesse sentido, ele pretende atuar para que o CGEE tenha papel de destaque na elaboração da estratégia para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). O novo diretor lembra que a organização social é “o Centro - para onde as coisas convergem ou divergem no sentido de fluir para fora -; de Gestão - uma ferramenta importante -; de Estudos - significa gerar/adquirir conhecimento -; Estratégicos - para mim o aspecto mais importante do CGEE”.
Sobre o SNCTI, ele ressalta a importância de o sistema contar com uma política de Estado e não de governo. "A conexão CGEE/SNCTI é uma via de mão dupla e ambos podem se beneficiar. O Centro pode/deve ser um dos - talvez 'O' órgão - que ajude na elaboração da estratégia para o SNCTI", lembra.
Como membro da The World Academy of Sciences for the advancement of science in developing countries [Academia Mundial de Ciências para o avanço da ciência nos países em desenvolvimento (TWAS)], ele considera que o CGEE deve se posicionar como uma referência brasileira nas agendas internacionais de ciência, tecnologia e inovação.
"O CGEE deve/pode ser protagonista de ações internacionais em CT&I. Para isso, uma colaboração com academias científicas no País - ABC por exemplo - e no mundo, além da rede internacional que o Centro já está conectado, é importante. Seminários internacionais com pessoas/instituições sobre temas com olhar estratégico para o futuro são algumas das ferramentas", afirma.
Anderson Gomes assume uma das diretorias da instituição, sob o comando do diretor-presidente Fernando Rizzo, atuando em projetos estratégicos relacionados às políticas, programas e projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos como Ministério das Comunicações (MCom), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Agência Espacial Brasileira (AEB). “Estou animado e sei que será um tempo profícuo para mim e para o CGEE, com as pessoas que fazem o CGEE, e com muita estratégia”, finalizou.
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