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Octi lança novo Boletim com panorama da produção científica no Brasil e no mundo

	Ascom CGEE
	Diretoria do CGEE, representantes do OCTI e representantes do CNPq reunidos após o fim do evento.

O Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Octi) do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realizou, nesta terça-feira (20), o webinar de lançamento do "3º Boletim Anual do Octi - Panorama da CT&I no Brasil e no mundo". A publicação traz dados inéditos da produção científica nacional no quadriênio de 2019 a 2022 e um estudo exploratório sobre o panorama temático dos pesquisadores que possuem ou já possuíram bolsa de produtividade nos níveis 1A, 1B e 1C, a partir de 2011.

A abertura do evento contou com as falas do diretor-presidente do CGEE, Fernando Rizzo; do diretor do Centro, Ary Mergulhão; do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão; do diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e presidente do Conselho de Administração do CGEE, Odir Dellagostin; e da líder do Octi, Adriana Badaró.

Na mediação do debate, Adriana Badaró comentou sobre os eixos de atuação do Octi e destacou o foco no panorama de CT&I, tema principal do webinar e do Boletim. Agradeceu, ainda, a presença dos participantes, dos parceiros e colaboradores do projeto e à equipe do Octi.

Em sua fala, o presidente do CNPq comentou sobre a importância do trabalho do Observatório. "Nesta terceira edição do boletim do Octi, eu fiquei particularmente impressionado com a análise feita sobre os bolsistas de produtividade em pesquisa 1A, 1B e 1C. O estudo apresenta uma visão muito interessante da inter-relação entre as diferentes áreas e para onde estamos caminhando. Um trabalho como o que vocês fazem é importante para que nós definamos as políticas públicas, principalmente, no estímulo das colaborações internacionais e aos projetos aqui no País", disse Galvão.

O presidente do Confap, Odir Dellagostin, destacou o trabalho do CGEE e do Observatório. "É uma alegria ver essa importante entrega que o CGEE está fazendo para a sociedade. Falo como pesquisador e gestor na área de C&T. Como pesquisador, temos a curiosidade científica de ver para onde estamos andando. Como gestor, essas informações são fundamentais para que possamos formular políticas públicas na área de CT&I, que contribuam para trazer resultados e benefícios à sociedade. É fundamental nós termos as informações e o Octi nos oferece justamente isso. É um trabalho de alta qualidade, que nos mostra, com clareza, os resultados da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico”, afirmou.

Dando abertura às palestras, o assessor técnico do CGEE, Marcelo Paiva, falou sobre os resultados contemplados pelos capítulos do Boletim. Alguns dos destaques do primeiro capítulo foram o volume de produção científica chinesa, que foi a maior em 2022, de acordo com a Web of Science; e o volume de produção conjunta com os EUA, maior parceiro do Brasil. Já sobre o segundo capítulo, Paiva aponta que foram identificados mais de 5 mil pesquisadores com registro de bolsa de produtividade dos estratos 1A, 1B e 1C em um período de 12 anos. Além disso,  abordou a evolução do tema de biodiversidade como um dos principais grupos de interesse dos pesquisadores alocados no País.

O professor do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antônio Brasil, fez uma apresentação sobre mapas da ciência brasileira produzidos a partir da observação de dados obtidos pelo Observatório. 

Em seguida, o professor adjunto do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Angelo Malachias, fez um panorama sobre os desafios e o andamento da pesquisa nacional na área de nanomateriais, um dos temas dos panoramas científicos apresentados no primeiro capítulo do Boletim.

Por fim, o assistente de Diretor do CNPq, Alerino dos Reis, abordou o universo dos bolsistas de Produtividade em Pesquisa. Reis também expôs as contribuições que o Observatório trouxe ao Conselho, como, por exemplo, a abordagem multidisciplinar, exemplificada na aproximação da biotecnologia com as engenharias.

O diretor-presidente do CGEE, Fernando Rizzo, destacou que o trabalho promovido pelo observatório é exemplo da missão do CGEE de realizar estudos estratégicos constantes, por meio de parcerias, para subsidiar a formulação de políticas públicas para o setor de ciência, tecnologia e inovação do país. “Hoje é um dia especial porque estamos lançando um produto nobre”, disse.

O diretor do CGEE e supervisor do Octi, Ary Mergulhão, também saudou os participantes e ressaltou a importância do Boletim. "Esse é um produto importante para o CGEE e a cada edição estamos procurando melhorar. Estamos abertos, queremos conversar e aperfeiçoar as informações que podem contribuir com o sistema", finalizou.

Confira a publicação na íntegra por este link. Assista à gravação completa neste link.