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Padrões de consumo

Seminário internacional

Padrões de consumo

Como o brasileiro tem adotado princípios compatíveis com o desenvolvimento sustentável em seus hábitos de consumo? E como os consumidores de países desenvolvidos têm se comportado em relação ao tema? Para debater essa questão polêmica, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realiza, nos dias 30 de junho e 1º de julho, em Brasília (DF), o International Seminar on Consumption Patterns for Sustainable Development. O objetivo do evento é traçar elementos de comparação acerca dos consumidores de três países: Brasil, França e Suécia.

O seminário foi incluído como um side event da conferência científica internacional Our Commom Future Under Climate Change, que será realizada de 7 a 10 de julho, na capital francesa, em preparação para a 21ª Conferência das Partes (COP 21) da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).

“Toda ação sobre padrões de consumo também envolve padrões de produção. Esse segundo tema é mais fácil de produzir efeitos a partir de mecanismos como política fiscal, de incentivos, ou mesmo regulações e penalidades que conduzem a uma certa direção. Mas a ideia de padrões de consumo é muito mais complicada, pois envolve a mudança de hábitos culturais arraigados”, destaca o diretor do CGEE, Antônio Carlos Filgueira Galvão.

O Brasil já conta com um Plano Nacional de Consumo e Produção Sustentável. No entanto, essa política considera muito mais a questão produtiva. “Temos um desafio enorme, que é mexer com os costumes dos consumidores em cada um dos países. O nosso seminário está orientado para trazer para a mesa essa questão. Vamos sair um pouco da discussão sobre a produção e puxar o debate para como é possível subverter, reorientar hábitos clássicos de consumo, visando alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, destaca.

Ele lembra que, em nações desenvolvidas, o problema ainda pode ser maior ao se considerar que a renda dos habitantes desses países habilita níveis de consumo elevados e até suntuosos. “A nossa intenção foi justamente essa: colocar na mesa um tema controverso para ver quais são as diferenças de percepção entre Brasil, França e Suécia”, lembra.

Para Galvão, a análise sobre o comportamento do consumidor não vem sendo observada na dimensão requerida para que a discussão avance para um equilíbrio planetário capaz de consolidar o alcance das metas do desenvolvimento sustentável.

As vagas são limitadas de acordo com a capacidade do local.

A programação está disponível neste link.



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