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Panorama da produção científica nacional sobre bioeconomia: CGEE lança boletim sobre o tema

Sustentabilidade

Panorama da produção científica nacional sobre bioeconomia: CGEE lança boletim sobre o tema

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) lançou, ontem (15), o Boletim Temático da Bioeconomia. Em um webinar aberto ao público, a equipe do Observatório de Bioeconomia (OBio) apresentou os resultados da publicação, que analisa o panorama da produção científica sobre o tema no Brasil, destacando quais são as áreas mais evidentes na pesquisa nacional sobre a bioeconomia. 

A diretora do CGEE, Regina Silverio, destacou que o novo boletim dá um enfoque maior na bioeconomia brasileira. “Nós estamos monitorando o crescimento do Brasil no cenário global. Em 2020, o país foi posicionado em sexto lugar no número de produções científicas sobre bioeconomia. Dentro do boletim, é possível ver também o que os pesquisadores estão apostando, em que áreas estamos dando ênfase na pesquisa”, afirmou Silverio.

O coordenador-geral de Ciência para bioeconomia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Bruno Nunes, afirma que a relação entre o ministério e o CGEE já é produtiva desde o início da coordenação de bioeconomia. “Nós tivemos o apoio do CGEE para nos auxiliar na construção de subsídios que orientaram várias de nossas políticas públicas e programas que estamos implementando, trazendo informações que foram necessárias”, ressaltou Bruno. 

O líder da atividade Agenda Positiva da Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável do CGEE, Marcelo Poppe, apresentou o Observatório de Bioeconomia (OBio). A missão da iniciativa é apoiar o desenvolvimento da bioeconomia brasileira, provendo inteligência estratégica para subsidiar a tomada de decisão em políticas públicas e em questões acadêmicas e empresariais, criando um espaço integrado, estruturado e interativo, para orquestrar a criação, a análise e o compartilhamento do conhecimento sobre bioeconomia.

No Brasil, 43% da energia consumida vem da bioenergia. A informação foi divulgada na apresentação do professor da Universidade Federal de Itajubá, Luiz Horta, que ressaltou o contexto de bioenergia no país e as relações com a bioeconomia. De acordo com ele, o Brasil já concluiu a transição energética e serve de referência para outros países do mesmo porte. “A bioenergia sustentável sempre fez parte da bioeconomia e representa uma alternativa fundamental para a transição energética global para sistemas mais sustentáveis”, afirmou o professor. 

A assessora técnica do CGEE, Daniella Fartes, apresentou o boletim sobre bioeconomia brasileira produzido pela equipe do OBio. O estudo observou que existe predominância de publicações voltadas para o setor energético, principalmente relacionados com a produção de biocombustíveis como etanol e biodiesel. Além disso, há uma forte presença de estudos sobre técnicas e sistemas agrícolas sustentáveis. As palavras-chave mais utilizadas nas produções científicas brasileiras sobre bioeconomia são biomassa e sustentabilidade. O boletim apresenta, ainda, quais são as instituições brasileiras que mais publicam sobre o tema. 

 

Você pode conferir o panorama da produção científica brasileira sobre bioeconomia clicando aqui.