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Planos são discutidos com o BID

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Planos são discutidos com o BID

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) participou, nesta semana, de reunião realizada na sede do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Brasília (DF). O convite foi feito pelos conselhos nacionais de Secretários de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap). O objetivo da reunião foi discutir possibilidades de financiamento aos Planos de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Legal (PCTI/Amazônia) e do Nordeste (PCTI/Nordeste).

Durante a reunião, o CGEE apresentou a estratégia de elaboração e os principais aspectos relacionados a ambos os planos aos cerca de 40 participantes. Em seguida, realizou-se debate sobre formas de financiamento aos mesmos e possibilidades de atendimento a um conjunto expressivo de demandas que foram pontuadas pelos representantes estaduais.

O assessor técnico do CGEE, Henrique Villa, responsável pela elaboração do PCTI/Amazônia, destacou a relevância e caráter inovador do plano. O PCTI foi encomendado pelos secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação e presidentes de FAPs ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). De acordo com Villa, o ministério prontamente se colocou ao lado dos 9 estados da chamada Amazônia Legal, disponibilizando recursos para a elaboração do mesmo.

Tratamento similar foi dispensado aos estados que compõem a área de influência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), território de abrangência do PCTI para a região. “Os planos esboçam mais do que a soma de um conjunto de demandas de unidades da federação, mas estabelecem estratégias, diretrizes e linhas de ação que são comuns aos estados enquanto protagonistas regionais, considerando a CT&I como vetor de desenvolvimento regional”, afirma.

O assessor do Centro afirma que CT&I, por si só, não erradica desigualdades regionais ou territoriais. Na sua opinião, outras políticas públicas devem convergir para tal, mas o componente é indispensável para qualquer estratégia planejada de desenvolvimento regional, em qualquer escala espacial.

“O resgate à pauta regional, o olhar ao território e à coordenação e integração de esforços entre os estados e as instâncias de decisão federal, estadual e mesmo de municípios é o pano de fundo dos planos regionais de CT&I. Em última análise, é o que de mais nobre o esforço coordenado pelo CGEE tem a oferecer a ambas as regiões” finaliza.



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