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Posse e Plano de Gestão Estratégica na Finep

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Posse e Plano de Gestão Estratégica na Finep

Transformar o Brasil por meio da inovação foi o objetivo central definido ao final do processo de planejamento estratégico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em 2009. O presidente Luis Fernandes declarou que esse lema orientará a sua nova gestão.

Durante a solenidade de posse para o cargo, realizada no dia 23, no Rio de Janeiro (RJ), Fernandes lembrou que o título do seu discurso já era bem conhecido pelos funcionários e parceiros da Finep. “Trata-se do objetivo central da empresa definido em amplo e participativo processo de planejamento estratégico. Esse objetivo continua atual porque nos remete ao desafio central do desenvolvimento do Brasil em uma época histórica determinada: a era do conhecimento”, afirmou.

O processo de planejamento foi conduzido pelo CGEE, em parceria com a Assessoria de Planejamento da Finep. O projeto foi feito com base em metodologias utilizadas para o planejamento institucional do setor e se preocupou em apropriar a riqueza de conhecimentos dispersa nos funcionários da Casa, grupo dirigente, usuários e grandes lideranças do SNCTI, contribuindo para redefinir o modelo de gestão da instituição.

Em seu desenvolvimento, buscou-se explorar temas importantes para o futuro da empresa, como, por exemplo, a transformação em banco ou agente financeiro pleno e a restruturação operacional para dar conta da escala crescente de projetos, alterada pela repercussão das mudanças oriundas da então recente edição da Lei da Inovação. Por exemplo, a entrada em cena de novos instrumentos, como a subvenção econômica às empresas, e a exploração de novas lógicas operacionais, como a crescente descentralização das ações de fomento e financiamento, que constituíram elementos de motivação para a elaboração do plano.

O novo presidente da Finep lembrou que, ao longo das seis últimas décadas, o Brasil constituiu um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação complexo e qualificado, que se distingue por ser o mais avançado da América Latina e um dos mais consolidados entre os países em desenvolvimento. No entanto, ele ressaltou que as conexões entre a competência científica e tecnológica instalada nas instituições de pesquisa e desenvolvimento ainda permanecem débeis e as atividades de inovação nas empresas brasileiras, limitadas.

“O Brasil vem enfrentando esse desafio com o lançamento de seguidos planos de política industrial, com foco na inovação. Logramos, com esse esforço continuado, elevar os investimentos em P&D de 1% para cerca de 1,3% do PIB. Mas essa evolução deveu-se, fundamentalmente, à expansão dos investimentos governamentais, que já representam cerca de 0,7% - um nível de investimento próximo ao que é praticado pelos governos dos países centrais mais inovadores”, afirmou.

Em sua opinião, o principal desafio é o de tornar o investimento governamental em P&D mais eficiente e eficaz na promoção e alavancagem de investimentos empresariais em inovação. Fernandes acredita que a Finep desempenha um papel fundamental nesse contexto. De acordo com ele, não há no país ou no mundo uma instituição que opere instrumentos e mecanismos tão abrangentes no fomento da pesquisa científica e tecnológica e na promoção da inovação.

“Mas para cumprir esta função é fundamental que ela preserve o perfil de atuação já apontado no processo de planejamento estratégico da instituição: operar programas e instrumentos em toda a cadeia de geração de conhecimento e em toda a cadeia de inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento do Brasil. A Finep não pode aceitar que a sua atuação fique confinada a apenas uma ponta dessas cadeias ou concentrada em um único instrumento”, disse.



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