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Prêmio Jovem Cientista é entregue no Palácio do Planalto

Premiação

Prêmio Jovem Cientista é entregue no Palácio do Planalto

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, realizou, ontem (5), em Brasília (DF), a entrega do 29º Prêmio Jovem Cientista. Nesta edição, a premiação tem como tema “Inovações para Conservação da Natureza e Transformação Social”. Na ocasião, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) foi representado pelo diretor Joaquim Machado.  

No total, foram contemplados nove estudos nas categorias Mestre e Doutor; Ensino Superior; e Ensino Médio. Além disso, foram reconhecidas duas instituições de ensino com o maior número de trabalhos qualificados e a pesquisadora Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, de Belém (PA), referência em pesquisas com abelhas nativas, com o Prêmio Mérito Científico. 

Na cerimônia, o presidente da República, Michel Temer, destacou que o Brasil tem capacidade para se tornar uma referência na área científica. Ele afirmou que a ciência é uma atividade que se move pelo desejo de vencer desafios. Nesse sentido, ressaltou a importância do prêmio Jovem Cientista. 

“Os pesquisadores mostram o talento e a vitalidade da ciência brasileira. Não podemos pensar no amanhã sem refletir sobre inovação, meio ambiente e a transformação da nossa sociedade. Tudo isso indica que queremos ser, cada vez mais, uma potência científica”, afirmou. 

Durante a solenidade, Kassab destacou a retomada dos investimentos no setor. Além disso, ele apontou a importância de iniciativas como a inauguração do Sirius; o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC); e o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Este prêmio é a oportunidade de mostrar o talento dos pesquisadores brasileiros e o quanto eles podem avançar com apoio do poder público e do capital privado”, disse. 

Foram contemplados projetos como um filme plástico biodegradável feito com casca de maracujá, capaz de substituir as embalagens de mudas de plantas que geram grande quantidade de lixo na agricultura; e um estudo do impacto de um modelo de conservação na Amazônia, que recupera populações de pirarucu e tem potencial para garantir às comunidades o equivalente a uma poupança de R$ 30 mil anuais. 

A premiação é uma realização do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil. A iniciativa conta, ainda, com o apoio da Embaixada do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte no Brasil.