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Presidente do CGEE fala sobre a crise global nos processos de desenvolvimento

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Presidente do CGEE fala sobre a crise global nos processos de desenvolvimento

A globalização tornou os Estados nacionais impotentes para atender as demandas crescentes da sociedade. O custo disso são as várias formas de precarização da vida de milhões de pessoas no mundo inteiro. A avaliação foi feita hoje (2), pelo presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, durante o seminário "O futuro do desenvolvimento". O evento acontece até quarta-feira (4), no Rio de Janeiro (RJ), na sede do Banco Nacional de Desevolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Os Estados estão impotentes para honrar compromissos históricos com níveis mínimos de bem-estar", destacou Laplane como um dos desdobramentos da crise global. 

De acordo com ele, as autoridades monetárias nacionais passaram, algumas mais rapidamente que outras, de uma política de austeridade à uma expansão ilimitada de liquidez. "Nós fomos do Estado mínimo para o Estado máximo rapidamente ou para o Estado onipotente, capaz de evitar o agravamento da crise”, afirmou. De outro lado, disse, as nações estão impotentes para promover a retomada do crescimento e para garantir o bem estar da população.

Laplane ressaltou que os países não conseguem encontrar uma maneira para que a expansão do crédito público e o potencial aumento do crédito privado se traduzam em alguma canalização de recursos para a atividade real da economia. 

"Os Estados estão endividados por conta das sucessivas operações de intervenção para salvar o setor privado, os bancos muito líquidos e o setor produtivo se endividando não para investir, mas sim para recomprar as suas ações", disse. 

Informações sobre o seminário podem ser obtidas neste link.

 



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