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Professor da Politécnica/USP destaca importância de estudo do CGEE sobre energia elétrica

Energia

Professor da Politécnica/USP destaca importância de estudo do CGEE sobre energia elétrica

Pensar na prospecção tecnológica para o setor elétrico significa fazer um grande exercício de visão de futuro. “Poucos são os ministérios e áreas da sociedade brasileira que fazem uma reflexão tão profunda e bem organizada sobre um determinado tema”, avaliou o professor Sidnei Martini, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em referência ao projeto Prospecção Tecnológica no Setor de Energia Elétrica, conduzido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

O professor participou, na última quinta-feira (4), da reunião do Comitê Consultivo, que conta com especialistas sêniors na área. Na ocasião, foi apresentado o primeiro balanço dos resultados do segundo ciclo de reuniões do projeto, que debateu a construção de futuro do setor elétrico no Brasil. As reuniões foram realizadas de 27 de março a 14 de abril com a participação de cerca de 350 especialistas da área.

O objetivo do estudo é otimizar a distribuição dos recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, assim, direcionar o investimento das empresas do setor em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Durante as reuniões realizadas até abril, foram debatidos temas como energia eólica, transmissão em corrente contínua, geração distribuída e microrredes, armazenamento de energia e modelos de planejamento da expansão.

O professor afirma que o projeto do CGEE permite a construção de um “cardápio” para a Aneel, para que a agência possa priorizar e aprovar os investimentos em P&D dentro da área elétrica. Ele ressalta ainda que essa é uma oportunidade de verificar quais são as tecnologias que mais rapidamente devem ser aprofundadas para que sejam assimiladas pela sociedade. Martini cita como exemplo os painéis fotovoltaicos.

“As pessoas estão começando a comprar painéis e os interligando com o sistema elétrico da própria casa. Isso está acontecendo espontaneamente, sem ser mandado por ninguém. Então, temos que caminhar na frente para ter essa tecnologia e facilitar o dia a dia da sociedade de maneira geral com essas inovações tecnológicas que estão sendo ofertadas”, disse o professor.



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