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Publicação do CGEE norteia as ações do Estado para Inteligência Artificial

[Inteligência Artificial]

Publicação do CGEE norteia as ações do Estado para Inteligência Artificial

As habilidades em Inteligência Artificial (IA) requeridas por empresas em vagas de emprego; o número de pós-graduados e de programas de pós-graduação em áreas correlatas à IA; e as redes de colaboração científica e acadêmica são alguns dos indicadores mais predominantes nas Estratégias Internacionais de Inteligência Artificial (Enia) de um seleto grupo de 13 países. É o que aponta o estudo "Benchmarking de indicadores de inteligência artificial", resultado de uma demanda da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setad/MCTI) ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Com o objetivo de realizar um levantamento de indicadores internacionais relacionados ao desenvolvimento de IA, o estudo busca fornecer subsídios à Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (Ebia), de 2021, e à criação do Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial (Obia), uma iniciativa do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), em parceria com o Centro, a Fundação Seade e a C4AI da Universidade de São Paulo (USP). Acesse a estratégia atual, na íntegra, por este link.

Para isso, foi feito o levantamento e a consolidação dos indicadores a serem sugeridos para o Brasil, com base na comparação entre os indicadores propostos inicialmente e os que compõem as Enia dos seguintes países: África do Sul; Alemanha; Argentina; Austrália; Canadá; Chile; China; Coreia do Sul; Estados Unidos; França; Índia; México; e Reino Unido. Essa escolha foi feita a partir dos critérios de liderança mundial em IA; representatividade continental e/ou regional; e estágio de desenvolvimento compatível com o cenário brasileiro. 

Dentre as estratégias dos 13 países analisados, a alemã; a argentina; a canadense; a sul coreana; e a mexicana são as que se apoiam sistematicamente em indicadores e a análise delas revelaram 21 novos indicadores. Consulte o estudo e os seus resultados por este link.

Apesar de a Ebia ser recente, a líder de projeto do CGEE, Caroline Pereira, afirma que a IA está em constante evolução e que é preciso ter revisões. "A importância de revisar a Ebia se deve aos avanços acelerados da IA no mundo e suas características em constante evolução, visto que muitos países estão revisando suas leis, políticas e estratégias para abordar as potencialidades e os desafios apresentados por esta tecnologia", disse.

 



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