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Publicação do CGEE sobre CubeSats é lançada na SBPC

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Publicação do CGEE sobre CubeSats é lançada na SBPC

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) lançou, no dia 25, o estudo CubeSats. A publicação foi apresentada na mesa-redonda “Ciência com pequenos satélites: pensando dentro de pequenas caixas”, durante a programação científica da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento segue até amanhã (29), na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Os CubeSats são o expoente de uma tendência de miniaturização dos satélites. Eles são construídos a partir de unidades padrão, na forma de cubo, cujas arestas medem 10 cm. Esse modelo, que integra a categoria dos nanossatélites, surgiu na academia. No entanto, em função do custo e do pouco tempo de desenvolvimento, migrou para outros setores, incluindo o empresarial.

“O custo dele é bastante baixo, entre R$ 50 mil e alguns milhões de dólares. Os satélites tradicionais são da ordem de algumas centenas de milhões de dólares”, afirmou o assessor técnico do CGEE e um dos autores da publicação, Thyrso Villela.

De acordo com o estudo, esse artefato é uma inovação na área espacial, capaz de proporcionar, a instituições e países que atualmente têm dificuldades de usar as aplicações espaciais em seu benefício, oportunidades concretas de acesso ao espaço para atender a essas demandas. Os principais obstáculos se devem aos altos custos de uma missão espacial tradicional e à necessidade de contar com ampla infraestrutura de testes e equipes numerosas.

O Brasil levou ao espaço, até hoje, três artefatos desse tipo. Em 2017, o número de CubeSats superou o de satélites tradicionais e cerca de 50 países tinham enviado, pelo menos, uma unidade ao espaço.

Outro destaque é que os CubeSats geram uma demanda constante junto às empresas. O estudo aponta que, apesar de os valores monetários serem menores que os usuais do setor espacial, o fluxo contínuo de pedidos garante a manutenção das equipes e a sustentabilidade das empresas.

Os CubeSats podem atender demandas por aplicações espaciais, como sensoriamento remoto da Terra, telecomunicações, defesa, meio ambiente e agricultura; planejamento urbano; recursos hídricos e minerais; controle de fronteiras; e ciência de um modo geral.

A íntegra do estudo está disponível neste link.



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