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REDD

Antônio Carlos Galvão, diretor do CGEE, palestra durante
o lançamento do livro REDD no Brasil no auditório do IPEA

O lançamento do livro REDD no Brasil - Um enfoque amazônico: fundamentos, critérios e estruturas institucionais para um regime nacional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, aconteceu no dia 12 de maio, no auditório do IPEA, em Brasília. A publicação foi realizada em parceira entre o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). O lançamento do livro foi seguido de seminário sobre seu conteúdo e debate.


Durante a abertura, o primeiro a falar foi Eustáquio Reis, subsecretário de desenvolvimento sustentável da SAE. O economista apontou que é preciso traçar estratégias olhando para os custos e os benefícios e que a ideia do REDD aparece no contexto das políticas de controle e que o interessante é buscar oportunidades efetivas que minimizem os custos. O subsecretário ainda destacou que a implementação do REDD só tem sentido no contexto internacional, quando o Brasil participa no jogo de compensações entre países.

Antônio Carlos Galvão, diretor do CGEE, fez um histórico dos estudos na área de amazônia já realizados pela organização, muitos deles em parceria com a SAE. "Todas as agendas regionais dos últimos anos para a Amazônia demonstram a importância da ciência e tecnologia para seu desenvolvimento", disse. O diretor relembrou os estudos desenvolvidos nos temas de mudanças climáticas, o uso sustentável da biodiversidade, extrativismo e a questão fundiária na Amazônia, além do estudo e proposta de redes de inovação na região na área de dermocosméticos, madeira e pesca.

O presidente do IPAM, Luiz Antônio Martinelli ressaltou a importância do debate e da avaliação do documento elaborado. "Debater o conteúdo do livro com especialistas é sinal de transparência e de lisura científica do que produzimos". O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, observou que o mecanismo do REDD mobiliza forte conteúdo intergovernamental e interministerial e que a articulação é essencial para o seu sucesso."Só vamos ganhar esse debate se investirmos na discussão do tema, com trabalhos críticos, de alta qualidade e com conteúdo". O secretário executivo ainda destacou o formato institucional flexível do CGEE, uma Organização Social (OS), formato ainda passível de julgamento de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). "Espero que o STF pavimente esse caminho para que possamos trabalhar em outro registro, com arranjos melhores que integram o setor público e privado, o que ocorre com as OSs no sistema", concluiu.

Após a abertura, iniciou-se o seminário seguido de debate, que contou com a participação de destacados cientistas na discussão REDD, entre eles Carlos Nobre, secretário de políticas e programas de P&D do Ministério da Ciência e Tecnologia (Seped/ MCT), Karen Cope, gerente de projetos da secretaria de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ronaldo Serôa da Motta, pesquisador da diretoria de estudos macroeconômicos do Ipea/RJ, Juliano Assunção, professor da PUC/RJ e Paulo Moutinho diretor executivo do IPAM e um dos autores do livro.

Para fazer o download do livro REDD no Brasil: um enfoque amazônico: fundamentos, critérios e estruturas institucionais para um regime nacional de redução de emissões por desmatamento e degradação, acesse www.cgee.org.br/publicacoes/redd.php.




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