Pibic

Resultados da avaliação do PIBIC são apresentados na Universidade Tecnológica Federal do Paraná

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) apresentará, amanhã (18), no campus de Londrina da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o estudo “A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic)”. A coordenadora do projeto, Sofia Daher, proferirá a palestra de abertura do 22º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR.

O público do evento é composto por graduandos, participantes dos programas institucionais de Iniciação Científica e/ou Tecnológica, orientadores, membros da comissão de avaliação do programa, demais professores e a comunidade acadêmica em geral.

A palestra vai mostrar os resultados do estudo conduzido pelo CGEE, para sensibilizar os participantes e promover reflexões sobre a importância de programas como o Pibic na formação de recursos humanos qualificados e de pesquisadores nas universidades brasileiras.

A avaliação

O estudo foi realizado pelo CGEE, por demanda do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), instituição responsável pelo programa. O objetivo da pesquisa era apontar os ganhos que o Pibic trouxe para a pesquisa acadêmica e para os alunos de graduação contemplados pela bolsa de iniciação científica.

O estudo visou caracterizar a inserção dos egressos do programa no mercado de trabalho, além de buscar a percepção de bolsistas e dos seus respectivos orientadores sobre o desenvolvimento das suas atividades.

Para mensurar o impacto do Pibic, o CGEE aprofundou o estudo com bolsistas do programa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) utilizando grupos-controle em suas análises.  Os resultados, lançados durante as comemorações do aniversário do CNPq, foram obtidos a partir dos dados referentes ao período de 2001 a 2013.

Alguns dos destaques dos resultados desse estudo são que os egressos do Pibic tinham uma chance 2,2 vezes maior de completar o mestrado e 1,5 maior de concluir o doutorado. Além disso, 67% dos bolsistas pretendem cursar a pós-graduação, seja com o mesmo projeto da iniciação científica ou com outro.

O projeto demonstrou ainda que o tempo de conclusão do mestrado tem se reduzido sistematicamente, com o grupo que se titula em menos de 3 anos aumentando. De acordo com o estudo, o ingresso no mestrado em até um ano após a graduação é maior para os egressos, levando a um sequenciamento mais efetivo da graduação para a pós-graduação.

Para mais informações sobre esse estudo, assista o vídeo.