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Reunião preparatória para a Mission Innovation conta com a participação do CGEE

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Reunião preparatória para a Mission Innovation conta com a participação do CGEE

O Centro de Gestão e Estudos Estatégicos (CGEE) participa do evento de preparação para o principal encontro da iniciativa Mission Innovation (MI), em Santiago, no Chile, de 29 de janeiro a 1º de fevereiro. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o Centro são parceiros na realização de um projeto que contribui com a participação brasileira na MI.

A convite da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o CGEE desenvolverá o projeto “Acelerando a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em energia limpa no Brasil”, em apoio à MI. Por meio dele, será possível melhorar a transparência na coleta de dados e no monitoramento de investimentos em pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias no campo da energia. Para isso, o Centro conta com a parceria da Cepal.

Os assessores técnicos Marcelo Poppe e Bárbara Bressan são os representantes do CGEE nas reuniões plenárias que acontecem durante a próxima semana, no Chile, e também no encontro da MI, tradicionalmente realizado no Canadá. Foi realizada, hoje (28), uma reunião de alinhamento entre os colaboradores do Centro e da Cepal.

Para Bressan, a maior contribuição dessa iniciativa é no aprimoramento dos métodos para a coleta e análise de dados sobre investimentos públicos. “A partir do momento em que se dispõe de dados, do quanto e onde se está investindo, não só melhores decisões de investimento podem ser tomadas, como também políticas públicas mais eficazes podem ser desenhadas”, afirma. 

Mission Innovation

A MI é uma iniciativa global que foi anunciada durante a Conferência das Partes (COP-21), em novembro de 2015, em Paris, na França. O seu objetivo é acelerar a inovação em energias limpas e torná-las amplamente acessíveis. Na América Latina, apenas Brasil, Chile e México participam da MI, ao lado de outras 20 nações e da União Europeia. 

No ano em que a iniciativa foi apresentada, os países-membros concordaram em adotar medidas para dobrar os seus investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento na área de energias limpas até 2020. Juntos, o conjunto representa mais de 80% do total dos investimentos mundiais nesse campo.