WORKSHOP

Roadmapping

No dia 23 de novembro, segunda-feira, das 09h às 18h, os funcionários e especialistas do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) participaram de um workshop sobre a arte de traçar mapas tecnológicos em estudos prospectivos. Denis Balaguer, engenheiro de desenvolvimento tecnológico na Empresa Brasileira da Aeronáutica S.A (Embraer) e colaborador no “think tank” (tipo de organização que sugere ideias em diversas áreas) de prospectiva tecnológica TechCast, foi um dos palestrantes, junto com Fabiano Cardoso dos Santos, gerente de produto da Motorola na América Latina e responsável pela execução e gestão de lançamento de produtos e serviços. Cláudio Chauke e Adriano Braun Galvão, ambos da equipe técnica do CGEE, também participaram como palestrantes do evento, assim como a consultora Gilda Massari, especialista em roadmap.

Roadmapping consiste em desenvolver um plano que combine anseios futuros em determinada área e soluções tecnológicas para supri-los. O Núcleo de Competência Metodológica (NCM) do CGEE quer capacitar sua equipe nessa atividade, apresentando conceitos, métodos e processos de condução de como se elabora um roadmap.

Os palestrantes trouxeram suas experiências práticas em projetos e estudos. O Plano da Gestão Estratégica para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), desenvolvidos pelo CGEE, entrou em pauta com a apresentação de Gilda Massari. Adriano Braun, do CGEE, falou sobre os estudos prospectivos setoriais desenvolvidos para a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com horizonte temporal de 15 a 20 anos. Balaguer comentou sobre o modo de elaborar roadmaps da Embraer, ressaltando que o horizonte temporal trabalhado pela empresa costuma ser de 15 a 20 anos, sendo que podem necessitar de outros 10 anos anteriores apenas de pesquisa e desenvolvimento. Já Fabiano Cardoso, da Motorola, trouxe outra perspectiva para a bancada, quando apresentou o molde de roadmap da empresa que se baseia em um horizonte temporal de no máximo 3 anos. “As pessoas trocam de celular a cada doze meses, em média”, justifica Cardoso.