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Royal Society

Evento internacional

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A presidenta do CGEE, Lucia Melo, e o diretor Fernando Rizzo foram convidados a participar de evento realizado pela tradicional associação científica Royal Society, em Londres, cujo tema era “Rotas para uma economia baseada no conhecimento”. O evento, financiado pelo Catar, buscava avaliar o progresso do país árabe em relação a outras nações com desempenho relevante em ciência, tecnologia e inovação. O encontro aconteceu no dia 9 de junho.

Instituições representantes do Brasil (CGEE), Noruega (Research Council) e Singapura (A*STAR) debateram temas que podem ajudar o Catar a implementar seu modelo de gestão, por meio da melhor compreensão do processo de transição de economias baseadas em recursos naturais para as baseadas em conhecimento. Os três países se encontram em estágios diferentes desse processo.

Durante o evento, Lucia Melo falou sobre CT&I no país. Com o título “Do carbono a criatividade: o caso brasileiro”, a apresentação fez uma descrição do país em relação a outras potências mundiais e apontou o crescimento nacional em temas científicos como patentes, número de publicações, doutores titulados, entre outros indicadores. A dirigente ainda enfatizou as projeções do Economist Intelligence Unit (EUA), nas quais o Brasil mostra 188% de potencial de crescimento para os próximos 15 anos, atrás apenas da Índia e da China.

Também presentes no evento, Arvid Hallén, diretor-geral do Research Council da Noruega, abordou detalhes sobre a economia e os investimentos do país, além de discutir algumas condições socioeconômicas norueguesas. Teck Seng Low, diretor-gerente da A*STAR em Singapura, comentou em sua palestra sobre a diversidade dos pesquisadores do país e o comprometimento do governo com pesquisa e desenvolvimento.

País em ascensão
Sob o comando da Sua Majestade Sheik Hamad bin Khalifa al Thani, o Catar tem alavancado sua economia nos últimos anos. Em 2010, o produto interno bruto (PIB) do país cresceu 19%. Como o maior produtor e exportador mundial de gás natural liquefeito, o país árabe está diversificando a base da sua economia para expandir seus avanços científicos e econômicos. Durante o evento na Royal Society, o país afirmou que o intuito é investir 2,8% do PIB em pesquisa até 2015.

Brasil: a economia natural do conhecimento
Em 2008, o CGEE desenvolveu parceria com a think-thank inglesa Demos, participando no projeto Atlas of Ideas. O objetivo do projeto era informar a comunidade científica sobre os novos centros emergentes no mundo. O CGEE recebeu os pesquisadores em seu trabalho de campo e os orientou com relação aos atores e às instituições-chave. A publicação fruto desta parceria, “Brasil, a economia natural do conhecimento” faz um apanhado da percepção do país pelos especialistas ingleses em sete capítulos: Mapeamento, Pessoas, Lugares, Empresas, Cultura, Colaboração, Prognóstico. Para fazer seu download, clique aqui.



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