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ICID 2010

CONCURSO

ICID 2010

A 2ª Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (ICID 2010) acontecerá em Fortaleza (CE), entre os dias 16 e 20 de agosto deste ano. O tema da conferência é "Clima, mudanças climáticas, meio ambiente, desertificação e atividades humanas sustentáveis em regiões áridas e semiáridas". As instituições promotoras do evento decidiram realizar um concurso para escolher o cartaz de divulgação. Quem quiser participar do processo deve enviar a arte, a ser impressa com um metro de altura por 0,7 de largura, até 17 de maio. Os concorrentes devem ser ligados às áreas de comunicação ou artes de instituições de ensino nacionais. Cinco finalistas receberão diploma e terão seus trabalhos expostos na conferência. O autor do melhor cartaz receberá R$ 3 mil em dinheiro.

Regras
O diretor da Icid, Antonio Magalhães, ressalta que será registrado apenas um trabalho original por participante. Também serão admitidas apresentações coletivas, mas, neste caso, o grupo deve designar um responsável para receber as comunicações da Coordenação da Icid 2010 e, caso o grupo seja ganhador, receber o prêmio.

"Os projetos poderão ser apresentados em formato eletrônico, cartolina, tela ou papelão. Na elaboração do cartaz poderá ser utilizado qualquer meio expressivo, como carvão, lápis de cor, cera, têmpera, óleo, acrílico, tinta, colagem, fotografia ou recursos computacionais", explica Magalhães.

Se o trabalho for apresentado em cartolina ou tela, deverá ser enviado dentro de um tubo de papelão ou revestido de outra forma de proteção, para o seguinte endereço: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), SCN Quadra 2, Bloco A, Ed. Corporate Financial Center, 11º andar, Sala 1102, CEP: 70712-900, Brasília, DF. Já os projetos em formato eletrônico deverão ser enviados para o e-mail: contact@icid.org

Apoio
A Icid é organizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e financiada pelo governo do Ceará, ministérios do Meio Ambiente e da C&T, Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e Banco do Nordeste.

O regulamento do concurso, que tem apoio da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), está na página www.icid18.org

(Informações da Assessoria de Imprensa do Insa)



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Mariana Mazzucato conclui estudo sobre Política de Inovação para o governo federal

Inovação

Mariana Mazzucato conclui estudo sobre Política de Inovação para o governo federal

A economista e PhD americana Mariana Mazzucato apresenta, hoje (6), para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, os resultados do estudo “The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal”. A iniciativa foi realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em parceria com a Universidade de Sussex, por demanda do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Mazzucato, autora do premiado livro “O Estado empreendedor – Desmascarando o mito do setor público vs. setor privado”, destaca que é possível para o Brasil estabelecer uma agenda positiva de longo prazo para recuperar o ritmo de crescimento e promover o desenvolvimento, semeando a transformação do Sistema Nacional de Inovação (SNI).

Para atingir esse objetivo, ela propõe a adoção de políticas “mission oriented”, ou seja, orientadas por missões. Esse conceito é abordado no relatório como políticas públicas sistêmicas que se baseiam em conhecimento de fronteira para atingir metas específicas de longo prazo que respondam aos desafios sociais.

A autora destaca ainda que é necessário colocar a inovação no centro da política de crescimento econômico do país, trazendo mais coerência entre os ministérios da Fazenda e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ela analisa os pontos fracos e fortes do SNI e esboça formas concretas em que o investimento público pode criar novas áreas de competitividade e incentivar o aporte privado, impulsionado pela inovação orientada por missões. “Isso é particularmente fundamental em um país com um histórico de pouco gasto em pesquisa e desenvolvimento por parte do setor empresarial”, afirma.

Sistema Nacional de Inovação

O estudo avalia várias iniciativas de incentivo à inovação implementadas pelo governo federal recentemente. A autora destaca a importância de programas como o Inova Empresa, analisado como um exemplo positivo de política orientada por missões, ao ser lançado com forte articulação entre ministérios, agências e demais instituições com o objetivo de  impulsionar a economia e elevar a produtividade.

De acordo com o estudo, o Brasil possui todos os elementos de um sistema de inovação desenvolvido, com instituições chave em todos os seus subsistemas: de educação e pesquisa, de produção e inovação, de financiamento público e privado, e de políticas e regulação.
No entanto, a autora argumenta que o país ainda não conta com uma agenda estratégica consistente de longo prazo, que dê coerência às políticas públicas executadas pelas diferentes instituições e que oriente a pesquisa científica e os agentes privados em seus esforços para a inovação. O relatório foi conduzido por Mazzucato, em co-autoria com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Caetano Pena.

O presidente do CGEE, Mariano Laplane, destaca a importância da iniciativa como subsídio para a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2019. “O estudo mostra como é possível para o país, por meio das iniciativas implementadas, alcançar um crescimento econômico guiado pela inovação, sendo inclusivo e sustentável”, afirma.

O ministro da CT&I, Celso Pansera, ressalta que o estudo mostra o grande potencial do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) e que o documento pode subsidiar as ações da pasta.“Sabemos que são necessárias adequações para fortalecer ainda mais a área no Brasil, e estamos trabalhando continuamente nesse sentido. Já estamos desenvolvendo uma proposta de regulamentação do Marco Legal do setor e seguimos na construção da ENCTI”, lembra.

Por outro lado, o ministro reconhece a importância do financiamento das pesquisas no país. “Temos confiança na recuperação da economia nacional e na sensibilidade do governo em fortalecer os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Além disso, estamos negociando com o governo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um empréstimo de R$ 1,4 bilhão”, conta.