5CNCTI

Dirigentes do CGEE e do CNE se reúnem para debater a articulação das instituições para a 5CNCTI

O diretor do CGEE, Anderson Gomes, e o presidente do CNE, Luiz Roberto Curi, durante a reunião.
Créditos: Ascom/CGEE

Na manhã desta quarta-feira (21), o diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Anderson Gomes, se reuniu com o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Curi, na sede do CGEE, em Brasília (DF), para debater a educação básica brasileira e as escolas técnicas profissionais.

"Sem a educação básica, você não constrói a educação superior; sem a educação superior, você não constrói a pós-graduação stricto sensu; sem ela, não haverá pesquisa; e sem pesquisa, sem um sistema de educação, digamos, adequado no Brasil, a inovação não se desenvolve. Nós conseguimos, por razões diversas, ter um bom índice geral de inovação, mas esse índice não se sustenta sem o ordenamento da trajetória da formação brasileira, especialmente a pública, que hoje significa um desserviço à inclusão e uma sustentação da desigualdade brasileira", afirmou Curi sobre o assunto.

De acordo com Gomes, uma conferência livre sobre esse assunto está prevista para ocorrer em meados de março e o tema será levado para a 5ª Conferência Nacional (CNCTI). "O impacto disso é que o Brasil hoje tem uma capacidade de trabalho de nível superior muito grande, mas quando a gente compara com outros países em ensino profissionalizante, o Brasil fica muito aquém", explicou.

Sobre os preparativos para a 5CNCTI, Curi expressou otimismo com a construção do debate nacional e ressaltou que a agenda deve salientar o impacto da pesquisa e da inovação e da formação. "A 5ª conferência - já diz no nome, é justo, sustentável e desenvolvido - é obviamente um trinômio fundante da relação entre inovação e desenvolvimento econômico e inclusão, porque a inovação também combate a desigualdade e a inovação amplia a inclusão dos direitos ao cenário brasileiro", disse.